Muitas coisas estão acontecendo nesse tempo. Todos os níveis de governo que nos afetam e que nos dizem respeito estão em crise. Segundo nosso comentarista de política Nilton, na esfera federal estamos vivendo um parlamentarismo branco. Pois o congresso e o senado estão governando o país do ponto de vista da oposição, enfraquecendo o governo. Os próprios partidos da base aliada votam contra os projetos da situação, inviabilizando as políticas públicas. Chovem denúncias de corrupção. O PMDB é um "inimigo íntimo" que está corroendo o governo por dentro. Protestos foram realizados por eleitores do Aécio Neves, no dia 15 de março com intenção golpista. Setores da classe média foram às ruas, pedindo intervenção militar entres outras reinvicações conservadoras. A ditadura militar que teve uma propaganda política mais eficaz que o terceiro Reich ainda paira no imaginário das elites indignadas com a políticas sociais e ampliação da democracia, como algo que foi positivo, o que é diferente do que a história nos conta sobre este regime autoritário que foi instalado em nosso país após o golpe de 1964. Onde, por exemplo, milhares de pessoas desapareceram e foram torturadas pelo fato de discordarem das ideias governistas. Foram estimulados pela imprensa que faz a cobertura ao vivo. Imagens que falam mais do que palavras:
No âmbito municipal, está em pauta o debate sobre a privatização dos serviços públicos. Foi aprovado, no dia 17 de março, um projeto de lei proposto pelo governo municipal com amplo apoio da câmara dos vereadores. A partir desse momento a prefeitura municipal está autorizada a terceirizar os serviços públicos, ou seja, as empresas privadas e as organizações sociais (OS) passam a poder fazer a administração dos serviços nas áreas de saúde, educação, cultura, assistencia social, etc. Apenas a segurança pública e o ensino fundamental não estão ameçados pela privatização, pois são amparados pela Constituição. No dia 24 de março, pessoas foram às ruas protestando contra a privatização, com a máxima de que o prefeito está vendendo Campinas. A marcha seguiu do Hospital "Mário Gatti" até o Palácio dos Jequitibás (prefeitura). O hospital citado está passando por um processo gradual de privatização, começando pela sua farmácia.
Já no âmbito estadual, professores estão em greve sem repercussão na mídia. Há silêncio do governador, há silêncio nos meios de comunicação, há silêncio nas escolas onde as carteiras estão vazias e os alunos estão sem aula e a voz dos professores não está ecoando nos quatros cantos do estado como deveria acontecer. O governador do estado de São Paulo, inclusive, nega que haja um movimento grevista acontecendo. Justificando que as ausências dos professores estão relacionadas com faltas normais que acontecem todos os dias por motivos diferentes às reivindicações trabalhistas.
Os professores não pensam como nosso governador e, inclusive, tem utilizado as redes sociais para esclarecer aos estudantes e a população as suas reivindicações e a realidade que estão vivendo nas escolas.
Por isso, gente, nosso blog quer ser um meio de comunicação que informa a população criticamente e tentamos não esconder o que pensamos ou escolhemos o que publicamos, pelo fato de alguns assuntos ou fatos ocorridos contrariarem nossos interesses ou nossa opinião.
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