Como é a nossa sexualidade?
A sexualidade nos homens e nas mulheres é diferente?
Acreditamos que a sexualidade não se resume só ao sexo. Achamos que tem a ver com muitas outras coisas que envolvem a relação entre as pessoas.
Alguns de nós acham que esse assunto é extremamente particular e não deve ser tratado publicamente. Outros acham que o debate é público e que é nosso direito saber de informações básicas e esclarecer nossas dúvidas..
Porém, uma conclusão é que ainda esse assunto ainda é tabu, ou seja, grande parte de nós não se sente à vontade ou bem acolhido pelas outras pessoas para conversar sobre esse assunto.
Um fato que nos impressiona é como essa questão está relacionada a muitas outras dimensões da vida. Estudiosos como Freud e Jung acreditaram por muito tempo que a maioria dos conflitos vividos pelas pessoas tinham a ver com problemas em sua sexualidade. O filme "Um Método Perigoso" ilustra uma parte desse debate.
Questões originadas a partir do machismo e o feminismo também influenciam a sexualidade.
Sobre o sexo achamos que é bom. O sexo não tem que ser obrigatório e que mulheres e homens tem o direito de não fazer sexo quando não quiserem. No nosso grupo falamos do desconforto, inclusive, quando o nosso parceiro ou parceira quer ter relação sexual e a gente não quer e como é desagradável as brigas que acontecem por causa disso.
Na saúde mental entendemos que infelizmente a sexualidade das pessoas com transtorno mental é extremamente negada ou negligenciada.
Pessoas do nosso grupo contaram que tem remédios que diminuem o apetite sexual (libido). Conhecemos casos de homens que após tomar os remédios do tratamento tornaram-se impotentes e nunca tiveram a oportunidade de conversar com os (as) profissionais sobre isso ou que quando tentaram falar não foram escutados.
Temos experiências no grupo de pessoas que conseguem conversar com amigas e amigos sobre essas questões e na terapia com psicólogas ou seus terapeutas.
Sentimos que temos muitas dúvidas, discordâncias e preconceitos.
Tem pessoas do nosso grupo que acreditam que existem papéis que são de homens e mulheres na sociedade. Entretanto, outras pessoas acham que homens e mulheres tem responsabilidades comuns e que precisam ser divididas na casa e na vida.
Sobre relações homoafetivas, entre pessoas do mesmo sexo, concluímos que apesar de várias pessoas do não concordarem ou acharem normal a relação de homem com homem e de mulher com mulher é preciso respeitar, pois todas as pessoas tem direitos. Concordamos que a orientação sexual das pessoas é direito e não sinônimo de doença.
Falamos sobre muitas outras coisas também como a traição e a reação de homens e mulheres com esse fato.
Entendemos que cada um tem a sua forma de pensar, mas, podemos mudar de opinião.
Portanto, é preciso respeitar.
Equipe Tudo Acontece