Hoje é um dia muito importante, por 2 motivos.
A despedida da Bárbara do estágio aqui no Tear e do seu aniversário.
Então vamos aproveitar esta oportunidade de estar aqui com ela neste último dia para fazer uma entrevista com a mesma.
Estar aqui com ela foi muito bom e o pessoal adorou muito ela, de ela poder estar aqui com nós devido a sua humildade e ser uma pessoa simples.
Bárbara afirma: hoje é dia emocionante, depois de terminar seu estágio pensa em mestrado e em trabalhar também, pensa em fazer outras especialização e em estudar. Ela gosta em fisiologia do exercício.
Apesar de na faculdade desde os primeiro anos ir para um local publico para fazer estágio, Bárbara, agradece o privilégio que teve aqui no Tear. Nesse tempo ela amadureceu como pessoa, além do lado profissional e ganhou bastante aprendizado aqui.
Tem muito sonhos: de dar a volta no mundo, conhecer lugares exóticos, conhecer lugar aonde a natureza não é tocada, para isto precisa ter dinheiro. Sonha de poder ajudar as pessoas e de Bolsonaro sair da presidência.
Defensora da Saúde Pública, mesmo sabendo do sistema que está precarizado ela prefere trabalhar no SUS do que ir para o serviço particular.
Em relação a fonoaudiologia conta que a profissão não tem muita carga horária nos serviços de mental, aonde não se pensa numa fonoaudióloga no serviço mental. Mas, na opinião dela, é um serviço indispensável. Aonde as pessoas devia abrir os olhos, aonde é um serviço muito sensível que trabalha com o diálogo, uma pessoa com dificuldade auditiva, precisa ter uma pessoa para poder ouvir ela, pois, ela não ouve bem e fica perguntando varias vezes a mesma coisa.
Uma pessoa depressiva tem um discurso bem diferente de uma pessoa normal, por exemplo, aonde entra o trabalho desses profissionais, que também trabalham com discurso e a comunicação.
Bárbara afirma: que sempre vai voltar, para sempre está vendo muitos pacientes que atendeu e que acrescentaram muito em seu aprendizado, como profissional e pessoal.
Sobre trabalhar na saúde Bárbara comentou que quando temos muito contato com as pessoas e vemos que elas conseguiram algo na vida, isso deixa a gente muito feliz, nós temos que ter uma estratégia, para não se envolver com os pacientes devido a histórias de sofrimento que acompanhamos, mas mesmo assim as vezes ficamos muito triste com alguns pacientes, vendo a situação do paciente.
Ela contou sobre uma paciente que ficou um ano internada, um ano de sonda e quando a paciente saiu a primeiro coisa que ela queria era comer e tomar água, mas, no primeiro dia que a paciente saiu, não tinha fonoaudióloga no hospital e então no outro dia ela estava trabalhando e levou uma papinha para a paciente e a paciente deu um sorriso muito muito grande e ela engolia normalmente, aonde com isto foi possível tirar a sonda, ela fiquei muito feliz em ver a paciente alegre e de participar desse momento na vida dessa pessoa.