O símbolo foi oficializado em 30 de
dezembro de 1889 e alterado em 6 de novembro de 1974.
Ele é formado por um escudo tendo ao centro
uma fênix, ave mitológica, que simboliza o renascimento.
O escudo é encimado por uma coroa mural com
torres, símbolo da emancipação política.
À esquerda, está uma haste
de cana-de-açúcar e à direita uma haste de café,
plantas que formaram
as primeiras fontes de renda de Campinas no
início da sua história.
Sob o escudo está uma faixa com a divisa em latim
"Labore Virtude Civitas Floret" ou, em português,
"No Trabalho e na Virtude a Cidade
Floresce".
É um dos mais antigos brasões do estado de São
Paulo, antecedido apenas pelos de Santos e de Itanhaém.
A curiosidade no brasão de Campinas, é a fênix
que domina quase todo espaço do escudo central.
No final do século XIX uma série de epidemias
de febre-amarela quase dizimaram a população do
município.
Muitas pessoas emigraram, a cidade ficou desolada
e a economia enfraqueceu.
Aos poucos a epidemia foi sendo debelada e a vida
voltou ao normal.
O brasão de Campinas possui um erro comum na
heráldica municipal (também denominada "civil")
brasileira,
que é a representação incorreta da peça
conhecida como "coroa-mural" (a peça de cinco torres logo
acima do
escudo).
O erro está na utilização da cor vermelha
(goles) nas portas das torres, em detrimento do correto,
que seria a cor preta (sable). Não se utiliza de
forma alguma cor vermelha como a que está representada
no atual desenho. É uma simples "licença
artística", adotada, sugerindo portas abertas, sinal de
espírito
acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo
essa orientação é correta, pois a representação de
portas abertas em heráldica é a cor branca, e
não a vermelha.
Na peça coroa-mural somente é
utilizado o preto, símbolo de portas "fechadas".
Nenhuma outra cor é correta, valendo tal
orientação para qualquer outro município brasileiro.
Porém, é importante ressaltar que no Brasil, não
existe nenhuma lei ou norma que regule a confecção
de brasões municipais. Isso permite que cada
cidade possa desenhar seu brasão como bem entender.
Em nenhum registro oficial está assinalado que o
modelo português de heráldica deve ser seguido,
e por isso a grande maioria das cidades não o
utiliza. Há brasões municipais que não possuem coroas
muradas ou que ainda mantêm a coroa com três
torres da época que eram vilas, por valores históricos.
Equipe de escrita do " Tear das Artes "
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