segunda-feira, 20 de maio de 2024

A Convivência Social e as Mudanças na Sociedade


A vida em sociedade está muito diferente. A tecnologia provocou muitas mudanças na maneira das pessoas conviverem uma com as outras.

A tecnologia proporcionou acesso a um mundo totalmente diferente na palma da mão. O que por muito tempo era inacessível para a maioria das pessoas agora não é mais, porém, ficamos com a impressão de que ela também afastou as pessoas umas das outras. 

Por que será que isso aconteceu?

Um exemplo do que acontecia antigamente e hoje mudou é que tínhamos a necessidade de conversar mais com as pessoas para descobrir muitas coisas que precisávamos na vida. Tipo assim, antes do GPS nós precisávamos conversar para descobrir como chegar aos endereços dos lugares para onde a gente ia e isso já provocava que conversas entre pessoas diferentes fossem obrigatórias. 

Parece que hoje temos menos festas nas comunidades. O que era um importante espaço de encontro dentro dos bairros para as pessoas se encontrarem e conhecerem pessoas diferentes.

Sobre intimidade, observamos que por uma série de motivos nem sempre a relação entre pessoas da mesma família é íntima por outro lado parece que é mais fácil ter intimidade e falar com pessoas nossas amigas. 

Mas, isso nem sempre é percebido de forma tranqüila. Tem pessoas que são questionadas por dedicarem mais tempo aos amigos do que para a família. Esse dilema nos intriga, pois, o fato de ter amigos não significa que a gente desgosta da família, mas a falta da nossa companhia faz falta às pessoas que gostam da gente.

Uma coisa é fato, o tempo passa e a vida muda. A nostalgia é um sentimento presente para a maioria das pessoas. As mudanças do mundo nem sempre são percebidas de forma positiva para alguns porque não se reconhecem nas coisas de hoje.

Sair para dançar, andar pela cidade a pé ou de ônibus, ir a uma festa de família ou de amigos, ir à escola, faculdade e fazer um curso. Quem diria que isso tudo era tão importante para a convivência social.

Parece que hoje nos relacionamos mais com coisas do que com pessoas. O que contribui para o acirramento nas relações sociais. As pessoas estão com mais dificuldade para se relacionar umas com as outras. O preconceito de raça, classe e gênero não foi inventado agora, isso sempre existiu. Porém, a expressão da intolerância e a violência relacionada a isso foi escancarada pelas redes sociais. 

A polarização gerada pelo confronto de idéias tem impedido muitas vezes as pessoas de conversar umas com as outras independentemente de seu posicionamento político. Vivemos em um ambiente de constante tensão. Como se tivesse uma bomba prestes a explodir e onde pessoas de forma oportunista se aproveitam do anonimato fornecido pela internet para praticar seus crimes.

Tudo isso gerou enorme perda nos relacionamentos e trocas sociais. Será que tem remédio para isso? Combatemos a intolerância, o preconceito e a discriminação, contudo, como é possível ter alguma tolerância para continuar tendo convivência social?

E o envelhecimento? Essa sensação danada do tempo passando. Será que algumas coisas da vida somente são vividas em algumas fases da vida? Como nos reinventar para não deixar de viver? Ao mesmo tempo como é desafiador chegar num lugar novo com pessoas tão diferentes. Será que a gente aguenta?

O que será então que é importante para a convivência entre as pessoas? Pois é, começamos e terminamos nos perguntando o que, como e o porquê. 

Como diz Belchior na canção que foi brilhantemente interpretada por Elis Regina, "Como Nossos Pais": "O novo sempre vem" e pode ser que o novo não nos agrade, mas ele é uma expressão do que a vida se transformou. 

O desafio então de não ser somente um amante do passado que não vê está aí, mais do que nunca, colocado para nos fazer progredir e dar forma, corpo e cara a essa nova geração de nós mesmos se aproveitando dos avanços mas sem esquecer da importância das coisas simples e da necessidade de olhar para as contradições que nos constituem. 



 

      

 

 


Filme sobre Nise da Silveira no Tear das Artes marca o mês da Luta Antimanicomial no dia 23 de maio

     Data: 23/05/24                          Horário: 14h

     Local: CeCCo Tear das Artes

     End: Av. Benedito Roberto Barbosa,11. 

     Pq. Univ. de Viracopos. Campinas.

                                     

                                          

Neste mês de maio o Cinepipoca do CeCCo Tear das Artes, terá sessão especial com a exibição do filme "Nise - O coração da loucura" que retrata um momento da história da vida da psiquiatra alagoana Nise da Silveira. 

Nise da Silveira foi uma das profissionais de medicina pioneiras no Brasil para a mudança das formas de tratamento em saúde mental. Tida como uma das precursoras da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial, Nise, era contrária ao uso de métodos invasivos, coercitivos e de baixa eficácia como eletrochoque (atualmente ECT), lobotomia, insulinoterapia, camisa de força e isolamento em pessoas em tratamento em hospitais psiquiátricos no Brasil. 

Nise coordenou de 1946 a 1974 o Ateliê de Terapia Ocupacional do já desativado Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro, que posteriormente foi nomeado Instituto Nise da Silveira, no Rio de Janeiro. 

Neste mesmo local Nise fundou em 1952 o Museu de Imagens do Inconsciente, um Centro de Estudo e de Pesquisa que reúne obras produzidas nos ateliês de atividades expressivas.

Por meio de atividades artísticas e de modelagem Nise e sua equipe introduziram o uso de atividades expressivas, como pintura e escultura, como forma de tratamento para pessoas com transtornos mentais obtendo grande êxito e reconhecimento nacional e internacional.

Nise foi também responsável pela formação do Grupo de Estudos Carl Gustav Jung, em abril de 1955, e no ano seguinte, juntamente com um grupo de pessoas animadas pelas mesmas idéias, dá vida a mais um projeto: a criação da Casa das Palmeiras, uma clínica destinada ao tratamento de egressos de instituições psiquiátricas, onde atividades expressivas eram realizadas livremente, em regime de externato.

Foi também pioneira no Brasil na pesquisa das relações afetivas entre pacientes e animais, aos quais chamava de co-terapeutas.

Como reconhecimento à importância de sua obra, Nise recebeu condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento: saúde, educação, arte e literatura. Seu trabalho e seus princípios inspiraram a criação de Museus, Centros Culturais e instituições terapêuticas no Brasil e no exterior. Por meio de seu trabalho introduziu a psicologia junguiana no Brasil.

Nise faleceu em 30 de outubro de 1999.


**Cinepipoca: acontece toda última 5a feira do mês no CeCCo Tear das Artes.

Fontes:

1.Nise da Silveira: Vida e Obra. Museu de Imagens do Inconsciente: O Legado de uma Vida. Uma psiquiatra rebelde. Disponível em http://www.ccms.saude.gov.br/nisedasilveira/uma-psiquiatra-rebelde.php

2.  Veiga, E. Nise da Silveira: quem foi a psiquiatra brasileira que foi pioneira no tratamento com artes. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61603637




segunda-feira, 13 de maio de 2024

Respeito e direito são para todas as pessoas


Mesmo não falto respeito com uma mulher mesmo não me falto respeito mesmo me sinto conforto e amor e carinho e atração e desejo e afeto que aquece sistema energético que esquenta hormônio suxtração genéricos e meu nível limite de tulerância controlável minha paciência mesmo conforto e amor e carinho bipolos e ato telectos e termos de colaborar em sociedade e popular mesmo conforto e amor e carinho em primeiro lugar na minha família mesma falta ficou fazendo minha mãe desde quando a falta ficou fazendo meu pai e quanto tanta falta fez outra mulher em segundo lugar mesma falta fez uma família mesma uma mãe fez falta um pai que poderia ter um pedaço mesma uma vida viver por um filho e uma mulher de mim minha atração e desejo e afeto que aquece meu sistema energético que esquenta meu hormônio não me sinto efeito me sinto que é carinho uma mulher falar mesmo me sinto mesma coisa dela não estar falando nada contra  mim me sinto meu coração conformado ao fundo do meu peito mesmo um pedaço minha vida vim ao mundo na terra mesmo vim do ventre da minha mãe através do pai e quanto tanto um pedaço uma vida uma mulher veio ao mundo na terra mesma uma mulher veio do ventre da mãe dela através do pai dela mesmo meu sangue que escorrer na veia de uma mulher me valia se adaptar se adequar disponibilizar mãe que poderia engravidar de 9 mês ao uma luz ao uma vida ao um bebê ao um nenenzinho que não pede pra nascer ao meu filho que não pede pra vim no mundo que seria uma garota o seria um garoto e minha capacidade é mesma capacidade mesma condições ao direito de todo nós e direito de um é direito de todos e mesmos nossos direitos é iguais  sou uma pessoa normal igual todo mundo oportunidade de outras pessoas mesmo  oportunidade  mesma uma mulher se coloca respeito mesma uma mulher me respeita mesmo me se coloco respeito mesmo respeito uma mulher mesma falta ficou fazendo a minha mãe desde quando a falta ficou fazendo meu pai em primeiro lugar na minha família e quanto tanta falta fez outra mulher em segundo lugar mesma falta uma família mesma uma mãe fez falta um pai que poderia ter um filho.