Quando o presente encontra o futuro? A modernidade é o que não é antigo? As respostas possíveis devem ir ao encontro a quem a pergunta atende, entretanto atribui-se ao pensamento cientifico o surgimento deste período. Quanto mais tecnologia aumenta mais o sofrimento aumenta, com as guerras e a escalada das desigualdades.
Identificamos que o chamado pensamento moderno surgiu a partir do momento em que a humanidade passou a questionar as explicações fornecidas pelas religiões sobre a vida, que consideravam que grande parte dos acontecimentos está relacionado a vontade divina.
A visão do pensamento antes do modernismo atribuía ao sagrado o que se relacionava ao comportamento social de forma geral. O que pensadores como "Descartes" e Nietzsche se dedicaram a contradizer.
A modernidade é contraditória. Ao mesmo tempo que revolucionou a forma de viver valorizando o pensamento das pessoas como disse o filósofo Descartes: "Penso logo Existo", também trouxe a forma de pensar a vida que se concentra na valorização excessiva do ser individual e dos bens materiais.
O individualismo é uma das questões que contribuíram para aspectos negativos da modernidade.
A modernidade trás coisas que são prejudiciais e como fazer para lidar com isto.
A solução pode estar no coletivo, "como ferramenta", para trocas de ideias e perspectivas para caminhos possíveis, inspirados em aspectos e conhecimentos ancestrais e de povos originários.
Portanto, o pensamento como um direito da humanidade precisa estar acompanhado de preocupações sobre a vida que levem em consideração que o mundo não é somente dos indíviduos porque vivemos em comunidade.
Comunidades são formadas pela humanidade e pela natureza. Pessoas não existem sem a natureza porque dependemos dos recursos naturais para sobreviver.
O povo reunido tem força e poder de transformação. Mas, para isso é preciso enfrentar interesses de pessoas que não reconhecem que o bem comum é um direito e uma responsabilidade de todas as pessoas.
Há quem pense que as pessoas que tem recursos, riqueza e outros bens materiais tem porque merece e não reconhece que a desigualdade de direitos e oportunidades e a grande responsável pela miséria, fome e violência sofrida por muitos, enquanto, muito poucos acumulam riqueza e lucro explorando a maioria oprimida.
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