quarta-feira, 25 de abril de 2012
Fora do ar
Na psiquiatria do hospital pegou aquele menino pensando que era o seu filho e vendo a porta aberta correu em disparada para a rua e foi andando até ser encontrado pela ambulância com uma psicóloga que pediu para ele soltar o menino, mas quando se aproximaram dele o agarraram e aplicaram uma injeção chamada " sossega leão ".
Ele conta que em nenhum momento deixou o menino passar fome e para protegê-lo agrediu a quem se aproximasse dele, uma das vítimas chegou receber um soco e caiu no chão, ele ficou sete meses dormindo numa internação e o pai do menino estava internado juntamente com ele.
O pai do menino estava com depressão porque a mulher havia falecido.
O colega conta que trabalhou na Sanasa e que foi lá que o seu problema começou a se agravar, diz que seu irmão, sua irmã e sua mãe, que já faleceu, também tinham problemas psiquiátricos.
Conta ainda que retornando ao trabalho agrediu seu chefe com uma picareta, rachando sua cabeça ao meio.
Resume dizendo que conseguiu se aposentar pela Sanasa.
Nilton Lisboa
Nuanças Multicores
Nuanças Multicores
que tais e mais flores
que simbolizam jardins
encantados de ardores.
Nuanças invernais,
que representa frio de todos
os continentes
como o calor de todos os trópicos.
Mudanças de telescópio
a representar
andanças
de cosmonautas.
Nuanças de arco íris
reverdecendo selvas que
se transformarão em grandes
Gerânios.
Gerúndio vitória régia ...
Gerúndio – verso
em meio a nuanças de
meus amores.
Andanças de visionários
a questionar seus salários eternos.
Nuanças dos sem temores
livres acrobatas
do circo inimagináves dos sonhos.
Nuanças dos mais risonhos,
da vida em conjunção com
a arte pintada em flores.
Nuanças de meus amores...
Fernando Medeiros
Mármore
Mármore em árvore vespertina
A cortina do ontem
Mármore na laje fria
a desenhar pinturas.
Mármores esculpidos pelas bravuras.
Mármore na placa fúnebre
a resumir uma vida.
Pedra marrom na frieza da realidade
em neon.
Mármore com uma ferida,
com uma dor,
com uma mágoa.
Mármore e o céu se enxágua.
Mármore na laje fria um nome
que se foi na nuvem do mistério.
Mármore no cemitério.
Pedra fria
Coração em gotas
Sobre o mármore na laje fria.
Fernando Medeiro
Lusco Fusco
Lusco fusco
no aroma do orvalho
Lusco fusco pelos galhos
das tralhas
que carregamos pelas costas.
Lusco fusco de cada dia
que se aproxima numa lasca
de gente que sou.
Lusco fusco que nos abrange
o mínimo de nós.
Lusco fusco
no aroma das árvores
ressuscitadas de vida.
Na casca de trigo
A esperança de um amigo.
Lusco fusco traga-nos
um dia pelo preço de cada mês.
Lusco fusco da rotina de toda vez.
Fernando Medeiros
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Respaldo em Cascata
Respaldo em Cascata
Respaldo em cascata
É assim que se mata,
no caldo da lata
na fome da causa.
Respaldo em cascata
Encostar-se sempre,
esperando a linha do horizonte.
Respaldo do ontem
Cantiga em prece,
logo amanhece
e vem a desdita
do respaldo em comandita.
Respaldo em enleios,
Veias, sangue
Mundo em combustão.
Respaldo no carro
a chave de ignição.
Respaldo em candeia
cada dia por cadeia
Eis a questão..
Respaldo no cume da montanha
onde o lume não vagueia.
Respaldo em cadeia,
Carência do íntimo
Vivência do ínfimo.
Respaldo por tudo
e tudo fica mudo.
Fernando Medeiro
Compasso
Se o azul custar a chegar
Se o pão faltar sobre as mesas
Se o país vier a sofrer mais
O que pensará o que tudo vê ?
Se o amanhecer for questão de negócio
Se as mercadorias tomarem vida própria
O que pensará o que tudo vê ?
Estará conosco em nossas batalhas?
Ardendo está o coração da terra
e o pai das luzes a chorar distante...
Estará conosco o apreço e o reverdecer?
Se o amanhecer custar a chegar
e a prece infinda não for mais
uma obrigação.
Estaremos lá em compasso de espera.
Na ânsia de libertar-se
As cores darão seus brilhos
mas tão mísero é o presente
Se o azul custar a chegar
O que será de mim Senhor ?
Espera o dia ao preço do nada
Espera o cântico ao preço de uma nota
e o compasso se transporta no tempo.
Fernando Medeiros
À luz do desespero
À luz do desespero
reverbero a coragem num apelo.
À luz do desespero
colho pedras e mais pedras da descomunhão.
É o castigo por estar no mundo
É a fuligem na forjaria cedo.
E cedo se anuncia o dia,
partindo a lua em dois...
Na hora pois do desassossego
carrego pregos
de minha própria cruz.
E à luz do desespero
procuro ainda uma aura de luz...
Por dentro força a luz da paixão,
que não se agrega a mais nada.
À luz da própria compaixão:
O reflexo indômito de nosso amanhã...
Fernando Medeiros
14 anos sem Nelson Gonçalves
Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento,21 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um cantor brasileiro. Terceiro vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e Tonico & Tinoco com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio.
Nasceu no Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.
Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista.
Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois.
Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João.
Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com aRádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves.
Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram Maria Bethânia (Capiba), Normalista (Benedito Lacerda / Davi Nasser), Caminhemos(Herivelto Martins), Renúncia (Roberto Martins / Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem Última Seresta (Adelino Moreira / Sebastião Santana), Meu Vício É Você e a emblemática A Volta do Boêmio (ambas de Adelino Moreira).
Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.
Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.
Em 1965, casa-se de novo, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão da música Até 2001. (É no gogo gugu).
No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso.
Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida.
Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Além dos eternos antigos sucessos, Nélson Gonçalves sempre se manteve atento a novos compositores, e chegou a gravar canções de Ângela Rô Rô (Simples Carinho), Kid Abelha (Nada por Mim), Legião Urbana (Ainda É Cedo) e Lulu Santos (Como uma Onda). Compôs e gravou A Deusa do Amor, com Lobão.
Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina.
Morreu em consequência de um infarto agudo do miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro. Encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.
Equipe do Blog do Tear
terça-feira, 10 de abril de 2012
Escola de Informática pra Cidadania Tear das Artes EIC - faz bonito!
A EIC Tear das Artes, que é uma parceria de 10 anos entre CECO Tear das Artes & CDI (Comite pra Democratização da Informática), na última terça-feira dia 9 de abril realizou seu "Mergulho na Comunidade"!
A Turma 7 do curso básico foi ao Terminal Ouro Verde falar e conscientizar as pessoas sobre os direitos do Idoso. Levaram cartilhas que falavam sobre o Estatuto do Idoso, focando principalmente o Capítulo X - Transporte.
Toda essa ação foi acompanhada e auxiliada pelo agentes de mobilidade e educação da EMDEC.
Vejam o link
http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=12450
Todos estão convidados a conhecer a EIC Tear das Artes - além do curso básico de Informática oferece também acesso livre à internet e Inclusão Digital ... além de outras atividades!
A Turma 7 do curso básico foi ao Terminal Ouro Verde falar e conscientizar as pessoas sobre os direitos do Idoso. Levaram cartilhas que falavam sobre o Estatuto do Idoso, focando principalmente o Capítulo X - Transporte.
Toda essa ação foi acompanhada e auxiliada pelo agentes de mobilidade e educação da EMDEC.
Vejam o link
http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=12450
Todos estão convidados a conhecer a EIC Tear das Artes - além do curso básico de Informática oferece também acesso livre à internet e Inclusão Digital ... além de outras atividades!
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