Alcino Ferreira da Cruz, nascido 24 abril de 1947.
Morador do Parque Universitário em Campinas e frequentador do Tear.
Faz parte do conselho do Tear das Artes.
Seu pai chamava Daniel Ferreira da Cruz e sua mãe Senhorinha Ferreira da Silva.
Ele plantava com seu pai. Ele tinha que viajar 3 dias para vender as "coisa na cidade".
Como arroz, feijão, rapadura, laranja, frango e "quais de tudo"e para se alimentar durantes estes dias, ele fazia fogueira em trempe, para poder esquentar seus alimento. Na roça como não tinha nada para se distrair ele começou a cantar e fez uma dupla com seu amigo e com a música começou a chamar a atenção das moças.
Apesar de não ter muito estudo ele aprendeu a tocar sozinho com um cavaquinho, que sua mãe tinha comprado, depois aprendeu com violão e pandeiro.
Para ir nos bailes não era fácil, pois, tinha que atravessar um rio e, para não molhar a roupa toda, ele amarrava na cabeça.
Conheceu na juventude o cantor Sergio Reis e Paulo Sergio, do qual ganhou um relógio, quando fazia suas apresentações em folia de Reis e festas juninas.
Ele também entrou numa banda, a Banda Sem Problema. Uma banda que era formada com um pedreiro seu amigo. Mas esta banda tinha um ritmo de música diferente, aonde tocava só pagode, músicas de outros cantores.
No entanto, muitas vezes o dinheiro que ganhava ficava tudo no bar mesmo, pois, eram um grupo bem boêmio que tocava e também chegou a tocar na Radio Cultura de São Paulo.
Teve que sair da banda, porque sua esposa não gostava. Porque quando ia tocar na banda, tinha que viajar e deixava a mesma sozinha. Entretanto, a sua vida mudou depois da morte da sua esposa, pois, sua esposa era muito importante para ele. Foi uma perda muito triste e difícil de "superá".
Alcino é de uma família de 8 irmãos, mas 2 já falecidos.
Há 2 anos atrás ficou muito doente, ficou muito tempo internado no hospital, ficou bem mal mesmo. Foi nessa época que ele conheceu Natália Gil, psicóloga que trabalhou no CS Vista Alegre, e ela começou a atendê-lo em casa, fazendo visitas e o acompanhou até que ele melhorasse. "Até hoje sou muito grato a ela, pois, ela me ajudou muito". Até hoje ela está na memória de Alcino por tudo que ela fez por ele e pela família. Ela lhe deu de presente um rádio que tem até hoje. Hoje ela foi embora para São Paulo pra trabalhar. "Até hoje espero ela aparecer por aí".
"Natália é um desses profissionais que trabalham por amor e não só pela necessidade do dinheiro, vai ficar pra sempre na nossa memória e coração", completou Eva Ferreira, irmã do Seo Alcino.
Equipe Tudo Acontece