Hoje o Grupo do Blog do Tear discutiu relacionamentos. Viver em conjunto, em sociedade ou com outra pessoa, é um desafio.
Relacionar-se com alguém é a mesma coisa que ficar dependente de alguém? É possível relacionar-se com alguém e manter nossa autonomia, nosso próprio espaço e não se sentir sufocado? Algumas pessoas do grupo apontam que viver em sociedade significa que estaremos, em alguma medida, dependente de outras pessoas (pessoas que plantam e fazem nossa alimentação, quando somos crianças e bebês, dependemos de nossos pais ou cuidadores, pessoas que tem doenças crônicas ou dificuldades de se locomover dependem de ajuda, etc...)
Relacionar-se com alguém é um exercício cotidiano de tolerância (às manias, modos de ser, dificuldades e etc...). Algumas pessoas do grupo apontam que em nossa sociedade atual, as relações, por vezes, assumem uma lógica de posse. Ou seja, as pessoas se relacionam como se fossem donos das outras, em uma relação de objeto. Exigem satisfação, não levam em conta a outra pessoa. Algumas pessoas, segundo o grupo, gostam dessa posição, mas dizem que isso tira a autonomia da pessoa.
O que faz, então, um relacionamento possível? Como preservar nosso espaço individual e autonomia, em uma relação, amorosa ou não? O grupo aponta algumas dicas: respeito, exercitar a tolerância (compreender o outro) e especialmente o diálogo.
No diálogo, e quando gostamos de alguém, corremos o risco de sermos enganados, ou confiar demais nas pessoas. Como se preservar disso? A confiança é construída de que maneira? A aposta no diálogo e na conversa é a ideia do grupo.
Diferente das novelas e relacionamentos amorosos de filmes, o roteiro de nossa vida não é inventado. Somos nós quem o fazemos, e temos a possibilidade de mudar.
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