Nos dias 25 e 26 de Setembro, ocorreu o evento comemorativo do quinto aniversário da Casa de Cultura Andorinhas. Uma festa que tradicionalmente ocorre na chegada da primavera no Bosquinho do DIC I. A festa contou com muitas apresentações culturais e artísticas, além de uma grande roda de conversa sobre os rumos, histórias e desafios dos Centros de Convivência, Casas de Cultura e Coletivos de Cultura Livre.
Todos os momentos dessa grande celebração foi transmitido por streaming e pôde ser acompanhado pela internet em tempo real. Vídeos gravados estão sendo incorporados gradualmente ao Canal do YouTube Ondas Mentais. Entrevistas e áudios estarão presentes na programação da Rádio Ondas Mentais no próximo fim de semana e podem ser acessados pelo link do Blog Rádio Ondas Mentais.
Na roda de conversa tivemos a oportunidade de conhecer a história do Coletivo Jacuba de Hortolândia, além de um amplo panorama sobre a política cultural de Campinas pelos relatos dos agentes culturais Batata e Benê Moraes que estão juntos há 39 anos fazendo e acontecendo, nadando contra a corrente e lutando pela democracia, cidadania e cultura de nossa cidade. Um dos momentos altos da roda de conversas foi quando falamos sobre a própria Casa de Cultura Andorinhas, a sua fundação e como tudo aconteceu.
Pessoas que protagonizaram essa historia, a luta para revitalizar o bosque e reativar o espaço público que era a biblioteca abandonada há mais de dois anos estiveram presentes. Algumas delas puderam compartilhar suas experiências com as pessoas que estão envolvidos nos trabalhos da casa de cultura atualmente. Estiveram presentes Nilton Lisboa, a psicóloga Carol Sombini e as antigas profissionais do Centro de Saúde DIC I: a psicóloga Marília Albuquerque e a terapeuta ocupacional Carol Diniz.
A partir dos relatos da roda de conversa, podemos remontar a história da casa de cultura como um serviço público que após sua reativação foi construído com o apoio de muitos voluntários e alguns profissionais e usuários do Centro de Saúde DIC I que realizavam atividades de convivência, atendimentos em grupo e práticas integrativas e complementares de saúde.
Atualmente, é um serviço pioneiro de cogestão entre as secretarias municipais de saúde e cultura e a comunidade do território. Seu funcionamento ocorre de forma integrada com o CECCO Tear das Artes e com o grupo de mulheres da comunidade Flores dos DICs. Aberta de segunda a sexta, das 8 às 17h e no primeiro domingo do mês com a organização do Sarau no Bosque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário