quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entrevista com Gilvan Gomes - Parte 1

   Ontem, quatorze de outubro de 2015, na Oficina no Blog do Tear tivemos a honra de receber a visita do Professor Gilvan, que foi um dos responsáveis pela fundação do Tear e trabalhou aqui por 12 anos desde a sua fundação. Como foi muito bate papo, mesmo, vamos dividir em 2 publicações a entrevista.
  Gilvan, músico de formação, iniciou sua carreira na área da Saúde Mental em 1989, na Casa de Saúde em Santos (SP). Com apoio de outros profissionais da saúde, passou a realizar oficinas artísticas terapêuticas, por meio da música. Em 2001, foi convidado para continuar desenvolvendo sua área de trabalho em Campinas, inciando seu trabalho na formação do Tear das Artes.

Bate papo com Gilvan Gomes.

   Gilvan nos contou que no início do formação do Tear, foi seu coordenador extra-oficial. Participou da coordenação da construção dos ambientes que hoje temos no Tear. As atividades do Tear aconteciam por meio de voluntários da comunidade e também a partir da carga horária de profissionais dos Centros de Saúde e dos CAPS da região, esse pessoal vinha aqui e fazia as atividades e oficinas. Nessa época o CeCCo Tear das Artes não tinha verba e tudo dependia do esforço da comunidade e dos profissionais envolvidos. Depois recebemos o apoio da ministério da saúde.
  Com o passar dos anos fomos aumentando a participação da comunidade e várias parcerias foram sendo firmadas. A primeira delas foi com o Comitê para Democratização da Informática (CDI) e depois muitas outras foram rolando: Com a Lego, com a Fundação Municipal de Educação Comunitária (FUMEC), com o SESI, com Centro de Referência DST HVI/AIDS de Campinas, entre outras parcerias. 
   Nossa lógica de trabalho era: "Se você sabe pregar um botão você sabe ensinar a pregar um botão". Isso me lembra as primeiras turmas de aula de violão aqui no Tear, porque eu comecei abrir aulas de violão e em pouco tempo com o que eu sabia tinha mais de 40 alunos. A gente entendia que nossa intenção era produzir saúde mental na comunidade dentro da Reforma Psiquiátrica Campineira.
    Mas Gilvan não pára, hoje em dia ele é aluno do curso de graduação em Ciências Sociais da UNICAMP e novamente está como ele disse, no corre, cheio de trabalhos pra fazer e novas ideias na cabeça.
  
   Confira na próxima semana a segunda parte da entrevista.

   Equipe Tudo Acontece.


 

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