quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SINAPSE PSICÓTICA





 

A identificação de alterações nas células vai ajudar na busca por novos tratamentos. O estudo foi apresentado nesta terça-feira (30).

Cientistas brasileiros conseguiram criar, em laboratório, neurônios iguais aos de pacientes com esquizofrenia. A identificação de alterações nas células vai ajudar na busca por novos tratamentos. O estudo foi apresentado nesta terça-feira (30) na Academia Brasileira de Ciências.

O laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro funciona como uma espécie de fábrica de células. Lá, os cientistas brasileiros conseguiram recriar neurônios de pacientes que sofrem de esquizofrenia, um transtorno mental sem cura, mas controlado com medicamentos.

Os pesquisadores usaram um pedaço de pele de uma pessoa esquizofrênica e com a ajuda de um vírus forçaram essas células a voltar no tempo até virarem células-tronco embrionárias, que dão origem a vários tecidos. Assim fabricaram os neurônios.

Durante a pesquisa, a equipe brasileira fez uma descoberta. Os pesquisadores conseguiram identificar certas alterações nos neurônios de um paciente esquizofrênico. Eles consomem mais oxigênio e produzem mais radicais livres, o que pode provocar danos às células.

Os neurônios criados em laboratório devem ajudar os cientistas a entender melhor esse distúrbio mental e a encontrar medicamentos mais eficientes para tratar a esquizofrenia. As descobertas feitas podem trazer maior esperança a quase dois milhões de brasileiros que sofrem desse mal. O futuro promete ainda mais.

“A médio e longo prazo podemos vislumbrar o que chamamos de medicina individualizada, que é basicamente pegar o fragmento da pele de um paciente, transformar aquela pele em célula-tronco e depois em neurônio, e partir daí testar medicamentos buscando aqueles que são mais eficazes especificamente para aquele determinado paciente”, explica Stevens Rehen, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.


SHALOM ALEICHEM

BENJAMIM  JACOB



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