quarta-feira, 5 de junho de 2013

Brasão de Campinas

O símbolo foi oficializado em 30 de dezembro de 1889 e alterado em 6 de novembro de 1974.
 Ele é formado por um escudo tendo ao centro uma fênix, ave mitológica, que simboliza o renascimento.
O escudo é encimado por uma coroa mural com torres, símbolo da emancipação política.
 À esquerda, está uma haste de cana-de-açúcar e à direita uma haste de café, plantas que formaram
as primeiras fontes de renda de Campinas no início da sua história.
Sob o escudo está uma faixa com a divisa em latim "Labore Virtude Civitas Floret" ou, em português,
 "No Trabalho e na Virtude a Cidade Floresce".
É um dos mais antigos brasões do estado de São Paulo, antecedido apenas pelos de Santos e de Itanhaém.
A curiosidade no brasão de Campinas, é a fênix que domina quase todo espaço do escudo central.
No final do século XIX uma série de epidemias de febre-amarela quase dizimaram a população do município.
Muitas pessoas emigraram, a cidade ficou desolada e a economia enfraqueceu.
Aos poucos a epidemia foi sendo debelada e a vida voltou ao normal.
O brasão de Campinas possui um erro comum na heráldica municipal (também denominada "civil") brasileira,
que é a representação incorreta da peça conhecida como "coroa-mural" (a peça de cinco torres logo acima do
escudo).
O erro está na utilização da cor vermelha (goles) nas portas das torres, em detrimento do correto,
que seria a cor preta (sable). Não se utiliza de forma alguma cor vermelha como a que está representada
no atual desenho. É uma simples "licença artística", adotada, sugerindo portas abertas, sinal de espírito
acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo essa orientação é correta, pois a representação de
portas abertas em heráldica é a cor branca, e não a vermelha.
Na peça coroa-mural somente é utilizado o preto, símbolo de portas "fechadas".
Nenhuma outra cor é correta, valendo tal orientação para qualquer outro município brasileiro.
Porém, é importante ressaltar que no Brasil, não existe nenhuma lei ou norma que regule a confecção
de brasões municipais. Isso permite que cada cidade possa desenhar seu brasão como bem entender.
Em nenhum registro oficial está assinalado que o modelo português de heráldica deve ser seguido,
e por isso a grande maioria das cidades não o utiliza. Há brasões municipais que não possuem coroas
muradas ou que ainda mantêm a coroa com três torres da época que eram vilas, por valores históricos.

Equipe de escrita do " Tear das Artes "

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