quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Sobre a Migração

A nossa pauta hoje é: Migração

  
 A primeira questão que nos acomete com relação a este assunto é qual a diferença entre Migração, Imigração e Emigração? Para isso recorremos ao significado formal da palavra "Migração" na língua portuguesa:

Migração
substantivo feminino

1. movimentação de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduo ou grupo de indivíduos, ger. em busca de melhores condições de vida [Essa movimentação pode ser entre países diferentes ou dentro de um mesmo país.].
2. eco deslocamento periódico de espécies de animais de uma região para outra, ger. associado a mudanças cíclicas de características ambientais.



Origem ETIM lat. migratĭo,ōnis 'passagem de um lugar para outro, emigração'
(Fonte: https://www.google.com.br/#q=migra%C3%A7%C3%A3o)

   Posto isso, entendemos que a grande maioria de nós é migrante (Se somos imigrantes ou emigrantes, isso vai depender do sentido do fluxo de nossa migração ou do ponto de vista de quem observa nosso fenômeno migratório ou do nosso próprio ponto de vista da chegada ou partida ou dos nossos antepassados ou etc). Este assunto surgiu na nossa pauta pela proximidade da 5a Semana do Audiovisual de Campinas - SP (SEDA) e este assunto foi um dos temas abordados na SEDA 2015. Porém, como sempre na nossa redação, o que surgiu como uma missão ganhou corpo, teve debate polêmico, acalorado, discordâncias e consensos. Bem, aqui está o resultado de nossa discussão.
Na nossa equipe, no dia de hoje 37,5% é campineira e os outros 62,5% é migrante. A população de migrantes do nosso Blog é originária de diferentes regiões do estado de São Paulo e até de outros estados. 
     A maior parte de nós imigrou e emigrou para várias regiões do estado de São Paulo pelas mais diversas razões:
     Por razões econômicas (em busca de trabalho ou em virtude da mudança de trabalho dos pais), estudo (formação profissional), de saúde (em decorrência da necessidade de tratamento). 
No geral moramos em cidades pequenas, médias e grandes. A maioria de nós não é muito simpática a ideia de morar na cidade de São Paulo pelo seu tamanho, estilo de vida e adversidades da vida na Metrópole. De forma unânime avaliamos que a migração é algo bom e vemos com bastante interesse o contato com pessoas de diferentes origens e culturas. É muito interessante para nós como contamos nossa própria história de migração, pois, ela é muito diversa. Diferentes detalhes nos chamam atenção nos lugares por onde passamos. 

   Mas nem tudo são flores, observamos com muita preocupação o fato de existir muita intolerância dirigida aos migrantes. Principalmente a intolerância dirigida aos imigrantes, este tipo de intolerância tem é conhecida como xenofobia. Nos perguntamos por qual razão esse tipo de comportamento acontece? Porque será que as pessoas tratam com desprezo ou indiferença pessoas que nem conhecem ou mal conhecem somente pelo fato dessas pessoas se mudarem de cidade, estado ou país em busca de novas experiências e oportunidades? Por que será que importa tanto para algumas pessoas e em alguns momentos para nós mesmos a forma como as pessoas falam e o jeito que se vestem? Por que será que muitas vezes esses sentimentos podem se transformar em atitudes violentas contra as pessoas e as vezes contra nós mesmos? Bem, de fato isso acontece. Quer queiramos ou não e nossa reflexão aqui busca esclarecer todos e todas nós que o mundo é de todos e todas nós e não são daqueles que são nascidos ou moram no lugar, cidade, estado, país, continente etc. A migração segundo nosso ponto de vista é a força motriz de muitas transformações importantes e aprendizagens na história da humanidade ao mesmo tempo que suas consequências podem ser devastadoras para algumas sociedades e culturas. 
      Para entendermos esse fenômeno é necessário pensar que o mundo e as coisas estão em constante mutação e na nossa opinião a migração é um dos pilares do que entendemos ser os sustentadores da transformação e o conhecimento social acumulado e disponível para todos e todas nós.  O que nos fez chegarmos até onde chegamos hoje.




   













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