terça-feira, 1 de setembro de 2015

Para melhor saúde mental, crie objetivos menores

As pessoas que criam muitos objetivos pessoais em suas vidas correm o risco de passar por mais stress. No entanto, um estudo aponta que não precisamos abdicar de nossos objetivos para não sofrer emocionalmente – apenas não devemos temer as falhas.
Um total de 43 estudos prévios sobre perfeccionismo e stress foram analisados pelos pesquisadores envolvidos nessa abordagem. Os resultados mostram que sustentar grandes expectativas não é necessariamente algo ruim. No entanto, para pessoas perfeccionistas, muito preocupadas com detalhes e que se sentem na obrigação de ter sempre o melhor desempenho possível, os efeitos emocionais podem aparecer. Mas é justamente o perfeccionismo o culpado, não a criação de objetivos. “Você pode falhar quantas vezes quiser, desde que você não sinta reflexos na sua autoestima”, disse Andrew Hill, psicólogo de esportes na Universidade York St. John, na Inglaterra.
O problema, no entanto, é que o perfeccionismo é um traço muito comum. De acordo com Hill, um dos estudos analisados mostrava que apenas 10% das pessoas dizem que não são perfeccionistas em nenhum aspecto da vida. Isso faz com que seja difícil encarar os tropeços da vida com tranquilidade, sem afetar a autoestima. A maioria das pessoas acabam se irritando e se sentindo derrotadas quando algo dá errado. Por isso, o perfeccionismo está ligado com problemas mentais e físicos, e até mesmo com morte prematura.
Hill sugere que as pessoas criem objetivos em uma espécie de ‘escada’. O especialista explica que, se você cria objetivos muito altos, e é perfeccionista, você irá se estressar no primeiro tropeço. Entretanto, com pequenos objetivos, que vão avançando aos poucos, as chances de você se estressar são menores.

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